segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Supervalorização salarial

(...) Ninguém se toca do seguinte: o presidente da República do Brasil ganha menos da metade do salário de um deputado ou senador (...) esse negócio num é esquisito não?" (Wlado, Tocantins)

Os nossos senadores e deputados votam o próprio salário? Não precisa se sem vergonha para abusar, qualquer um votaria o máximo de salário, ninguém é mané (...) mas fica chato o presidente da república ganhar tão pouco. Presidente da República não é cargo superior ao de deputado e senador?...(...) Eu quero ser político, p. "(Jonas)



Wlado: sim, tem razão, este é realmente "um negócio esquisito". O fato de deputados e senadores ganharem cada vez valores mais altos, aumentando a defasagem entre a remuneração no Congresso e aquela que é estabelecida para o presidente da República, aconteceu pelo fato de haver consenso entre eles de que estavam "aquém do merecido".

Sob o argumento de reposição de perdas, nossos congressistas chegaram agora ao valor de R$ 16.512,09. E eles reclamam do "sacrifício": o objetivo de deputados e senadores era de aproximadamente 24 mil reais por mês. Mas aconteceu tamanha revolta popular, que nossos legisladores recuaram e "conformaram-se" com os atuais R$ 16,5 mi.

Lula, que recebe atualmente R$ 8.885, passa a receber R$ 11.420. Já o salário de Alencar, nosso vice-presidente da República, e dos demais ministros sobe dos atuais R$ 8.362 para R$ 10.748.



Jonas, certamente você tem razão ao reclamar e comentar o absurdo de deputados e senadores votarem a própria remuneração. Mesmo porque além do salário há outros ganhos, como por exemplo verbas adicionais e pagamento dobrado em sessões extraordinárias.



Parte de nossos legisladores posicionaram-se contra o aumento. Mas para evitar encrenca, o aumento atual foi votado de forma simbólica e discretíssima, para evitar alarde.


Quanto ao seu desejo de ser deputado e senador para usufruir de uma profissão confortável e excelentemente remunerada, onde a qualidade de trabalho e produtividade raramente são observadas e divulgadas, é bastante compreensível. Mas o ideal seria a eleição de novos políticos, que não cedessem às distorções do sistema, como no caso dos altos salários dos congressista em contraste com o cenário geral. (maio 2007)

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