segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Fogo Cruzado


Nunca foi tão importante a qualidade da ação da policia! E nunca houve antes tamanho despreparado dos policiais para lidar com as novas versões de ameaças à segurança!

É preciso reconhecer que a nossa polícia não está preparada para a violência urbana. Um ovo jogado em uma viatura pode transtornar um policial a ponto de faze-lo atirar a esmo para o alto, acertando uma pessoa inocente?

Uma briga de crianças em um parque pode justificar a "detenção" de uma criança de quatro anos de idade?

Um sequestro de um onibus ou o assalto a um banco justificam o uso da ação armada que coloca em risco a vida de reféns?

Não faltam exemplos. Os policiais são treinados para caçar bandidos, mas o problema é que o perfil e a açao dos bandidos está mudando. Seja no aglomerado de favelas, seja nas ruas ou em qualquer outro ambiente, o marginal está usando a população como escudo às suas ações.

Na verdade há uma regra imutável e insofismável: a partir do momento em que há risco ao cidadão, a arma do policial deve ficar no coldre. A não ser que atiradores de elite garantissem perfeita proteção aos reféns ou cidadãos que transitam nas proximidades, a arma não pode ser usada.

Não tem cabimento escapar da violência de marginais para acabar sendo atingido e morto por balas dos próprios policiais. Mesmo admitindo a vulnerabilidade da polícia diante da agressividade marginal.

É importante que haja uma reformulação nas táticas e treinamentos da policia, que de fato enfrenta, a cada dia, novos desafios para proteger a sociedade.

É este o papel da polícia: proteger a sociedade! Não há como a sociedade ser protegida em meio ao fogo cruzado! (março 2007)

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